VESPASIANO CORRÊA
População de Vespasiano Corrêa: aproximadamente 2.000 habitantes.
Área total do município: 113,887 km².
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Como chegar em Vespasiano Corrêa?
Carro ou de ônibus. Algumas empresas fazem o passeio até Vespasiano Corrêa com duração de um dia, saindo de Porto Alegre. Pode ser uma alternativa interessante para quem pretende conhecer os principais pontos turísticos sem gastar uma diária de hospedagem.
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Distância de Porto Alegre: 175 km.
Duração da viagem (partindo de Porto Alegre): 2 horas e 30 minutos.
Vespasiano Corrêa
Vespasiano Corrêa é uma típica cidadezinha de colonização italiana e polaca, localizada no interior do Rio Grande do Sul, na região do Vale do Taquari. Apesar de pouco conhecida, oferece belas paisagens naturais, incluindo cascatas, vales e uma mata nativa habitada por animais típicos da região, como macacos, graxains, tatus, jaguatiricas, quatis e aves silvestres. Ao lado da natureza, a arquitetura também se destaca por seus atrativos turísticos: o trecho da Ferrovia do Trigo que passa pelo município possui uma sequência de viadutos e túneis ferroviários muito visitados. O Viaduto 13 é o mais famoso; também chamado de Viaduto do Exército, guarda o título de viaduto mais alto das Américas e terceiro mais alto do mundo inteiro.
Em Vespasiano Corrêa, o viajante pode passear pelas simpáticas ruazinhas da cidade, além de conhecer as atrações culturais e naturais. A tradição gastronômica fica por conta da cozinha italiana, com massa, galeto e polenta. O churrasco tipicamente gaúcho também não falta nos restaurantes.
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Nas depressões entre os morros, a vegetação e a fauna se encontram preservadas. O encanto e a harmonia que colorem o município acompanha o visitante desde a chegada, uma vez que o acesso de asfalto se apresenta margeado por plátanos e hortênsias. Vespasiano Corrêa é uma agradável surpresa na região centro-oriental do Rio Grande do Sul.
O que fazer em Vespasiano Corrêa?
Cascatas
Vespasiano Corrêa possui três cascatas, que vertem das encostas dos morros em meio à exuberante paisagem:
- Cascata Subterrânea: situada ao longo da Ferrovia do Trigo, costuma atrair praticantes de rapel.
- Cascata Camping: com 5 metros de altura, situa-se perto do trevo de acesso à cidade. O local é bom para banho e possui estrutura com churrasqueira, toalete e mesa.
- Cascata Rasga Diabo: com 135 metros de altura, divide-se em duas quedas d’água situadas na Linha Eduardo Guinler, no interior do município. Para chegar ao local, percorre-se um trecho a pé, sendo recomendada a instrução de alguém que conheça a área. Empresas especializadas conduzem os viajantes pelo passeio.
Pedra da Tartaruga
O lugar se chama Pedra da Tartaruga por causa da imagem de tartaruga que o tempo, o clima e os fenômenos geológicos esculpiram nas rochas, formando uma verdadeira obra de arte da natureza. Localizada às margens do Rio Guaporé, possui 9 metros de altura e 13 metros de comprimento. Para chegar à pedra, o viajante pode caminhar por cerca de 3 km (ida e volta) ou estacionar seu veículo em um ponto bem próximo do lugar.
Viaduto 13
O Viaduto 13 é, sem dúvidas, a atração mais característica de Vespasiano Corrêa, em função da altura extraordinária e da natureza que o cerca. Situado às margens da rodovia RS-129, cobre o trecho entre os municípios de Vespasiano Corrêa e Muçum, na Ferrovia do Trigo (EF-491). O número 13 se deve ao fato de ser o 13º viaduto de uma sequência que se inicia no centro de Muçum, cidade conhecida como “Princesa das Pontes”.
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Distância de Vespasiano Corrêa: 8 km.
Inauguração: 19 de agosto de 1978.
Altura: 143 metros.
Comprimento: 509 metros.
O local tem estrutura de camping, bares (Paraiso Tropical e V13) e toalete. Como forma de pagamento, admite-se somente dinheiro em espécie.
O Viaduto 13 também é conhecido como o Viaduto do Exército; é o maior viaduto férreo da América e o terceiro do mundo. Faz parte da Ferrovia do Trigo, que liga Roca Sales a Passo Fundo.
No final da 2ª Guerra Mundial, durante a segunda metade da década de 1940, o governo brasileiro estabeleceu como projeto a construção de uma linha ferroviária para escoar o trigo produzido na região. Assim, no período da ditadura militar, a engenharia do exército nacional ergueu uma de suas mais impactantes e grandiosas obras: a Ferrovia do Trigo, entre as mais belas e imponentes do Brasil, com um total de 32 túneis e 23 viadutos.
Para que serve o Viaduto hoje?
Atualmente, serve apenas para transporte de carga; em função do acentuado número de turistas que têm visitado a ferrovia nos últimos anos, existem projetos para o trânsito de trens turísticos. Devido à periculosidade representada pelos trens e pelos carros limpa-trilhos, a circulação de pessoas para a prática de atividades esportivas ou para a caminhada pelos trilhos é proibida, suscetível a multas.
A construção
O Viaduto 13 foi construído pelo 1º Batalhão Ferroviário do Exército Brasileiro; suas fundações são do tipo sapata corrida, enterradas a 21 metros dentro do solo. Cada pilar compõe-se de quatro paredes com espessura de cerca de 80 centímetros.
Construções desse tamanho podem trazer acidentes fatais para os obreiros. Embora não haja registro de nenhum incidente desse porte na história oficial do viaduto, a lenda local diz que dois soldados foram sepultados no interior das estruturas. Isso porque teriam caído dentro de uma das grandes colunas, de onde nunca foram retirados. De acordo com a versão ratificada pelas autoridades, apenas um militar teria se acidentado, caindo de um andaime em direção ao solo, numa queda de 90 metros de altura.
Quanto ao passado da imponente obra, outro fato histórico interessante é a revolta política que teria sido deflagrada por parte dos agricultores locais. Diz-se que, numa madrugada de 1981, eles atearam fogo a um trem de carga, que atravessou em chamas a área construída.
Ferrovia do Trigo
Junto ao viaduto, estende-se um túnel com aproximadamente 350 metros de absoluta escuridão. Na sequência de pontes e túneis ferroviários de Vespasiano Corrêa, o Viaduto 13 foi o décimo terceiro e último construído pelo exército nacional. O viajante não pode deixar de visitar essa fantástica obra da engenharia, testemunhando sua dimensão impressionante.
A Ferrovia do Trigo é composta por viadutos e túneis, sendo que, em regra, cada túnel corresponde à divisa entre os viadutos. O viaduto 13 não é vazado. Viadutos vazados são aqueles que, entre os dormentes encontrados no piso da estrutura, não há nada.
Na região, era muito comum a prática de rapel. Os viajantes também costumavam andar sobre os trilhos da ponte e através do túnel. Em razão do risco que essas práticas representavam – especialmente por não ser possível saber quando o trem passaria pelo local –, a ferrovia interditou o caminho que dava acesso à estrada de ferro.
O tour que sai de Porto Alegre passa por Muçum, a “Princesa das Pontes”. Confirmando a fama do nome que lhe foi atribuído, há diversas pontes e túneis ferroviários para se conhecer na cidade. A travessia mais famosa ocorre na ponte rodoferroviária Brochado da Rocha, que, em seus 289 metros de extensão, liga Muçum a Roca Sales. A arquitetura dessa ponte é diferenciada, possuindo oito arcos.
Dica:
- A partir do ano de 2017, as autoridades ferroviárias proibiram o trânsito de pessoas nos viadutos e túneis da Ferrovia do Trigo.
- As trilhas disponíveis no passeio para a cidade de Vespasiano Corrêa apresentam grau de dificuldade moderado ou leve.
Curiosidade:
- O viaduto ferroviário mais alto do mundo é o da Ponte Chenab (Ponte dos Arcos), na Índia, com 359 metros de altura.
- O Viaduto Mala Rijeka, situado a 20 km de Podgorica, capital de Montenegro, é o segundo mais alto do mundo. Ele foi inaugurado em 1973 e tem 198 metros de altura por 498,8 metros de comprimento.
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