LISTA DE ATRATIVOS DE RIGA
Bem-vindo a Riga, a deslumbrante joia do Báltico! Esta cidade encantadora, situada às margens do Rio Daugava, é um verdadeiro tesouro europeu, repleto de história, cultura e beleza. Em cada esquina, você encontrará uma mistura fascinante de influências históricas, desde a arquitetura medieval até os vestígios do período soviético, tudo permeado pelo espírito acolhedor dos letões. Neste blog, vamos explorar os atrativos mais imperdíveis de Riga, destacando os locais que tornam esta cidade tão especial. Prepare-se para uma viagem virtual pelos encantos da capital letã!
As Casas: Os Três irmãos- Trīs brāļi
Internacionalmente, o local é conhecido em inglês como ‘Three Brothers’ (Três Irmãos). Trata-se de um conjunto de três casas que estão lado a lado na Maza Pils iela (Rua Maza Pils, números 17, 19 e 21) no Centro Histórico de Riga. Cada edifício representa uma fase diferente da evolução da arquitetura residencial ao longo de diferentes períodos históricos. Inicialmente, essas casas serviram como residências medievais, mas hoje abrigam a Inspeção Estadual de Proteção ao Patrimônio e o Museu de Arquitetura da Letônia.
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O edifício de número 17 apresenta uma fachada em estilo gótico com detalhes renascentistas. Originalmente, a casa tinha um quarto com uma lareira e utilizava o sótão como armazém. Entre 1955 e 1957, o edifício foi restaurado com base no projeto do arquiteto P. Saulitis, e agora abriga a Inspeção Estadual de Proteção ao Patrimônio.
A casa de número 19, datada de 1646, exibe características do maneirismo holandês e recebeu um portal de pedra em 1746. Seu primeiro piso inclui uma sala, enquanto o segundo andar abriga um salão grande e quartos. Desde 1995, este edifício é a sede do Museu de Arquitetura da Letônia.
O edifício de número 21 apresenta o estilo barroco e mantém suas características desde o final do século XVII. O edifício possui escadas de madeira que conduzem à antessala.
A origem do nome está relacionada ao fato de que em Tallinn, capital da Estônia, há um conjunto de armazéns conhecidos como ‘Três Irmãs’. Os pátios dos três edifícios foram unificados durante uma reforma na década de 1950.
O acesso é gratuito.
Casa do Gato- Kaķu nams
Este é um edifício icônico em Riga, conhecido pela famosa escultura de um gato preto que se encontra no topo de seu telhado. De acordo com uma lenda local, o escultor e proprietário do edifício, um rico comerciante letão, faleceu ao cair do telhado enquanto tentava posicionar a escultura do gato.
O edifício ostenta uma tonalidade amarelo-claro e segue o estilo Art Nouveau. O escultor do gato, após ter seu pedido de adesão à câmara de comércio negado, decidiu colocar o felino com o rabo voltado para a entidade comercial como forma de protesto. No entanto, a posição original do gato foi alterada por decisão judicial, que acatou a solicitação da câmara de comércio. Eles consideraram a posição original como um ultraje aos seus membros. Portanto, a posição atual do gato é aquela exigida pela câmara de comércio.
Casa dos Cabeças Pretas – Melngalvju Nams
O House of the Blackheads (Casa dos Cabeças Negras) é o edifício mais majestoso de Riga e um marco na Cidade Velha. Trata-se de um museu que tem como objetivo preservar e contar a história da antiga sede da Casa dos Cabeças Negras, datada do século XIV. O local abriga exposições, concertos e outros eventos festivos, proporcionando aos visitantes uma viagem no tempo para conhecer a vida das guildas na Idade Média. Para quem passeia pelo centro histórico, o edifício é impossível de ignorar. Sua fachada opulenta, representando vários estilos arquitetônicos, reflete a grandiosidade do local, tornando-o um verdadeiro cartão postal da cidade.
Este famoso prédio também teve sua parcela de tragédia. Durante a Segunda Guerra Mundial, foi destruído e na porta do edifício estava gravada a seguinte frase: ‘Se eu estiver destinado à ruína, serei reconstruído por você!’. Essa profecia se tornou realidade. Entre 1995 e 1999, a Casa dos Cabeças Negras foi meticulosamente reconstruída, tornando-se mais uma vez um marco na história de Riga. A reconstrução se esforçou para manter as características originais do edifício.
Centro Art Nouveau de Riga-Riga Jugendstila Centrs
Este é o único museu na região dos países Bálticos dedicado à herança do movimento Art Nouveau. O edifício que abriga o museu foi projetado pelo renomado arquiteto letão Konstantin Peksen em colaboração com Eižens Laube. A fachada do edifício é um belo exemplo da estética Art Nouveau na capital. Ela apresenta relevos ornamentais representativos da flora e fauna da Letônia. Um dos maiores encantos do prédio é a escadaria interna em formato espiral. O interior do edifício também é um magnífico exemplo do movimento Art Nouveau, com pinturas nas paredes e tetos, mobiliário, obras de arte, relógios e pratos ornamentais.
A sala de estar, que servia como espaço de recepção de convidados, apresenta elementos florais e um teto ricamente decorado. Além da sala de estar, os visitantes podem apreciar os quartos, a sala da lareira, a sala de jantar adornada com pinturas de natureza morta no teto, a cozinha, o banheiro e o porão.
A cidade de Riga é classificada como Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1997, com ênfase especial na riqueza da arquitetura Art Nouveau. Foi com o objetivo de retratar e preservar essa característica única da cidade que o museu foi criado. Em 2008, o edifício passou por uma restauração para ser transformado em museu.
Portão Sueco
Um dos pontos mais visitados e fotografados pelos turistas em Riga é o Portão Sueco. Trata-se de um portão que faz parte do sistema de muralha medieval de defesa da cidade. Este portão, construído com pedras, possui um formato de arco e foi erguido durante o período do domínio sueco (conhecido como Zviedru Laiki), que se estendeu de 1629 a 1721, quando os suecos venceram a Guerra Polonesa-Sueca e estabeleceram sua presença na cidade medieval da Letônia. Na época, as fortificações medievais contavam com poucas portas de acesso, e o Portão Sueco foi construído para substituir uma antiga residência pertencente a um comerciante rico.
O Portão Sueco se destaca como uma das partes mais bem preservadas das muralhas de Riga. Entre as décadas de 1980 e 1990, várias restaurações foram realizadas nas áreas onde o muro havia desmoronado, e é possível notar que o padrão das pedras utilizadas durante as reformas difere das originais. No entanto, o Portão Sueco mantém sua aparência original. Este portão é uma passagem dentro de um edifício de três andares, e seu telhado ostenta a tradicional coloração vermelha, juntamente com duas mansardas.
Quartel de Jacob-Jēkaba kazarmās
Trata-se de um conjunto de construções que remontam ao final do século XVIII, localizadas no lado norte da via Torņa iela, próxima às muralhas de fortificação de Riga. Essas construções faziam parte do antigo Quartel de Jacob. As casas, de coloração creme com telhados vermelhos, atualmente abrigam cafeterias, restaurantes, agências de viagem, boutiques, salão de beleza e um spa.
Até o início da década de 1990, esse local era destinado ao exército. Do lado oposto da via Torņa iela, encontra-se a Torre da Pólvora.
Um dos destaques da região é a construção abaixo.
Torre da Pólvora- Pulvertornis
Trata-se de uma torre que fazia parte originalmente do sistema de muralhas defensivas de Riga. A torre possui um formato cônico. Entre 1937 e 1940, a torre passou por um processo de restauração para se integrar à estrutura do Museu da Guerra da Letônia, situação que se mantém até os dias de hoje.
Praça da Livonia- Līvu Laukumā
Esta é uma pequena praça localizada na Cidade Velha, adornada com um belo jardim e cercada pelos imponentes edifícios da Sala de Concertos da Filarmônica da Letônia (Great Guild Hall), do Teatro de Drama Russo de Riga (conhecido como Teatro Russo-RRT) e da Casa do Gato, famoso pelo icônico gato preto esculpido no topo de seu telhado. Durante o verão, diversas cafeterias disponibilizam mesas ao ar livre para os visitantes, enquanto no inverno, a praça se transforma em uma pista de patinação.
A origem desta praça remonta ao período após a Segunda Guerra Mundial, quando ocupou o espaço deixado por vários edifícios destruídos durante o conflito. Antigamente, essa área era percorrida por uma rota de transporte fluvial. Sim, você leu corretamente. O antigo Rio Rīdzene cruzava exatamente esse local. Posteriormente, o nome do rio foi alterado para Rīdziņa, contribuindo para o nome da capital, Riga. Uma característica única dos canteiros de flores na praça é a forma ondulante, que serve como homenagem ao antigo rio que foi aterrado. Inicialmente, a praça era conhecida como Praça Filarmônica.
Praça Doma-Doma Laukums
Esta é a principal e maior praça da Cidade Velha de Riga, por onde passam sete ruas: Pils iela, Jauniela, Jekaba e Doma Laukums (as quatro pistas que cercam a praça têm o mesmo nome). A área ao redor da praça é cercada por diversos edifícios históricos que datam dos séculos XIX e XX. Entre eles, destacam-se a Igreja Dome, o edifício da Bolsa de Valores em estilo eclético, o edifício do Riga Commercial Bank em estilo neoclássico e o edifício do Ministério das Finanças, que remonta a 1940 e foi projetado pelo arquiteto Alexander Klinklav, ocupando um quarteirão inteiro.
A praça desempenhou um papel significativo na história da Letônia ao longo das últimas duas décadas, servindo como local de encontros para manifestações públicas que reuniram milhares de pessoas. O nome da praça foi estabelecido em 1885, e o desenho atual da praça remonta a 1936. Um dos pontos de destaque na praça é um local especialmente designado para observar as torres douradas das três igrejas da cidade antiga.
Catedral de Riga Dom
Esta é a maior igreja medieval protestante dos Países Bálticos, e é o principal local de culto ecumênico da Letônia, sendo reconhecida como um monumento nacional.
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Um dos seus destaques é o órgão tubular, que é o terceiro maior do mundo. A arquitetura da catedral é eclética, apresentando características do barroco, gótico, período romântico e elementos do padrão arquitetônico Art Nouveau. Além de ser um local de culto, o templo também serve como palco para diversas apresentações musicais.
A fachada do edifício é construída em tijolos avermelhados, com uma torre que possui quatro relógios, um em cada lado. O interior da catedral apresenta uma nave central ampla e capelas laterais, proporcionando um ambiente de devoção e beleza arquitetônica.
Catedral de São Tiago- Svētā Jēkaba katedrāle
Este é um templo da Igreja Católica Romana dedicado a São Tiago Maior, e faz parte do Patrimônio Mundial da UNESCO em Old Riga.
A estrutura do templo é construída com tijolos avermelhados e possui uma torre com um cume pontiagudo em tom verde. No interior, predominam as cores brancas, com estruturas internas arqueadas, criando um ambiente de serenidade e beleza.
Igreja de São Pedro- Pētera baznīcā
Esta é uma igreja medieval do culto católico dedicada a São Pedro, construída no início do século XIII. Originalmente, a igreja seguia o estilo barroco. No século XIV, a torre da igreja abrigou o primeiro relógio público da capital. A Igreja de São Pedro é um dos edifícios do Centro Histórico de Riga que faz parte do Patrimônio Mundial da UNESCO. O prédio foi originalmente construído em madeira, e até a Segunda Guerra Mundial, a igreja ostentava o título de ser o edifício de madeira mais alto da Europa.
Castelo de Riga
O castelo é um importante patrimônio histórico e cultural da Letônia. Trata-se de uma fortaleza medieval situada às margens do rio Daugava, que atualmente serve como a residência oficial do Presidente da Letônia e abriga museus notáveis, como o Museu Letão da História Nacional.
A construção do castelo remonta a 1330, quando originalmente servia como residência do Mestre da Ordem da Livônia. Ao longo de sua história, o castelo foi destruído e reconstruído várias vezes. Entre 1497 e 1515, a fortaleza passou por uma restauração. Em 1561, o castelo se tornou parte da Lituânia e, em 1569, tornou-se uma fortaleza polonês-lituana. Durante o período de ocupação sueca, em 1641, foram adicionadas novas áreas ao castelo, que abrigou a administração do governo sueco. Durante os séculos XVII e XIX, o castelo passou por várias reformas.
No século XVIII, o edifício serviu como sede dos tribunais russos de Riga. A partir de 1922, o castelo foi transformado na residência oficial do Presidente da Letônia. No entanto, com a ocupação soviética no início da Segunda Guerra Mundial, seguida pelo período nazista até 1945 e, finalmente, pela retomada da ocupação soviética até 1991, o castelo deixou de ser a residência do presidente, uma vez que o país perdeu sua independência.
Atualmente, a residência oficial do presidente ocupa a maior parte do edifício,
Parque Bastejkalna- Bastejkalna Parks
Este é um parque estadual que ostenta uma rica flora e cenários paisagísticos. No interior do parque encontra-se a Colina do Bastião (Bastejkalns), que empresta seu nome a este jardim encantador.
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O parque é cortado pelo Canal de Riga (Pilsetas kanals), apresentando diversos canteiros floridos e cerca de 110 árvores exóticas e arbustos, além de pontes que cruzam o canal. Entre essas pontes, você encontrará a ‘Ponte do Amor’, onde centenas de casais colocaram cadeados.
Ao longo do século XX, esculturas e novas plantas foram adicionadas ao parque, incluindo uma pequena cascata que adiciona um toque especial à paisagem bucólica. O Teatro Lírico Nacional está situado no lado sul do parque, enquanto o Relógio de Laima encontra-se no lado oeste. Um dos pontos destaques do parque é o Monumento da Liberdade.
Monumento da Liberdade- Brīvības Piemineklis
Este é um monumento dedicado aos soldados que perderam suas vidas durante a Guerra da Independência da Letônia. A Guerra da Independência da Letônia ocorreu de 5 de dezembro de 1918 a 11 de agosto de 1920, culminando com a assinatura do Tratado de Riga. Este conflito se desenrolou entre a Letônia e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, logo após a proclamação da independência da República da Letônia.
Relógio Laima- Laimas Pulkstenis
Este é um relógio que se destaca como um marco no centro histórico da capital. Em 1936, o relógio foi adornado com uma pintura publicitária da confeitaria letã Laima. A partir desse momento, a estrutura passou a ser conhecida como Relógio Laima, embora seu nome original fosse Grande Relógio
Opera Nacional da Letônia
Este é o edifício da Opera Nacional da Letônia, que abriga também o Balé Nacional e o Coral Nacional. A companhia foi fundada em 1918, logo após a primeira declaração de independência da Letônia.
O edifício foi construído na década de 1860, projetado pelo arquiteto russo de São Petersburgo, Ludwig Bohnstedt. Ao longo do tempo, o prédio passou por várias reformas, originalmente funcionando como o Teatro Alemão em 1863. Este imponente edifício é um exemplo marcante do estilo neoclássico. Em 2001, foi acrescentado um anexo, incluindo um novo salão com capacidade para 300 pessoas.
Catedral Ortodoxa da Natividade de Cristo- Pareizticīgo Kristus dzimšanas katedrāle
Este é um templo da Igreja Ortodoxa na Letônia. A casa de culto foi construída durante o período do domínio do Império Russo, entre 1876 e 1883.
Um dos marcos da cidade de Riga, as cúpulas da igreja, a arquitetura do edifício e os ícones religiosos do culto ortodoxo são algumas das principais atrações deste templo. A igreja é um dos maiores templos ortodoxos da região báltica e um dos mais belos exemplos da arquitetura neobizantina na Letônia.
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A fachada do prédio é listrada, apresentando cinco cúpulas distintas. O interior da Catedral é magnificamente decorado, com afrescos no teto, portais circulares e ícones ortodoxos. A torre da igreja abriga 12 sinos cujo som ecoa pela cidade.
A catedral abriga uma pintura do czar Nicolau II (1868/1918) e sua família, retratados com auréolas sobre as cabeças. A nobreza russa, incluindo o czar Nicolau II e sua família, foi deposta durante a Revolução Russa de 1917 e executada em 1918. Atualmente, eles são considerados santos pela Igreja Ortodoxa Russa
Museu Nacional de Arte Letã- Latvijas Nacionālais Mākslas Muzejs
O museu é um dos principais museus da capital e atrai um grande número de visitantes. A exposição está distribuída entre dois edifícios. A sala de exposições de artesanato está localizada no edifício da Torna iela (Rua da Torre), nº 1, enquanto o edifício principal está situado na Jaņa Rozentāla laukums.
O acervo está dividido em duas coleções: obras de artistas letões e a coleção de artistas estrangeiros. O museu abriga a maior coleção de arte da Letônia em todo o mundo, preservando e contando o desenvolvimento da pintura, gráficos e escultura na Letônia desde meados do século XVIII até os dias atuais. A coleção de artistas estrangeiros está abrigada no Museu de Arte Estrangeira.
A exposição está organizada em departamentos, que incluem a arte do Báltico (do final do século XVIII até o final do século XIX), a arte da Letônia (do final do século XIX até meados do século XX), a arte da Letônia (de 1945 a 1985, período do Realismo Socialista) e a arte da Letônia (de 1985 a 2000).
Latvijas Makslas Akademija
A Academia de Arte da Letônia é uma Universidade de Riga. Fundada em 1919, a academia desempenha um papel importante na formação de artistas e designers. O prédio se destaca por sua impressionante arquitetura de estilo neoclássico, que adiciona um toque de elegância histórica ao cenário artístico contemporâneo de Riga. Suas majestosas fachadas e imponentes colunas fazem dela um marco arquitetônico na cidade.
Museu da KGB
Este é o museu que tem como objetivo preservar e contar a história da KGB, a organização de serviços secretos da União Soviética na Letônia.
A KGB estava localizada em um edifício de esquina nas ruas Brīvības e Stabu, construído no estilo Art Nouveau. A história de terror e atrocidade deste local remonta ao início da Segunda Guerra Mundial, com o acordo entre a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas de Josef Stalin (1878/1953) e a Alemanha de Hitler (1889/1945), que estabeleceu a divisão dos países. A União Soviética ficou com os países Bálticos, e assim, a Letônia foi invadida em 1939 pelas forças soviéticas. Posteriormente, quando Hitler quebrou o acordo e declarou guerra à União Soviética, a Letônia foi ocupada pelas forças nazistas de 1941 a 1945. De 1945 até o fim da União Soviética e a independência da Letônia em 1991, o país foi dominado pelos soviéticos.
O edifício da KGB, conhecido como a “casa de esquina”, foi palco de crimes hediondos cometidos pelas autoridades dos regimes totalitários presentes na Letônia. Durante a ocupação soviética, a KGB aprisionou, matou e torturou vários cidadãos letões dentro do edifício. Os visitantes podem explorar uma exposição detalhada, salas de interrogatório e celas de prisão no porão.
Mercado Central de Riga
O mercado é classificado como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO. É o maior mercado e bazar da Europa, com cerca de três mil estandes, tornando-se um dos edifícios mais impressionantes da capital. Sua construção ocorreu entre 1924 e 1930, aproveitando a estrutura dos antigos hangares utilizados pelos zepelins. O mercado é um exemplo do estilo arquitetônico Art Déco.
Spikeri Quarter
Trata-se de um bairro antigo de Riga, composto pelos históricos prédios de armazém do porte da Cidade Velha, situado entre as vias Maskavas, Turgeņeva e Krasta. O Spikeri Quarter faz parte da área da cidade de Riga que é considerada Patrimônio Cultural da UNESCO. No local, há estabelecimentos que promovem a cultura, como o Dirty Deal Teatro, o Spikeri Concert Hall e o Museu do Gueto de Riga.
No século XIV, foi estabelecido o porto para o carregamento e descarregamento de navios. Durante o final da Idade Média e início da Idade Moderna, Riga fazia parte da Liga Hanseática, uma aliança de cidades mercantis alemãs ou de influência alemã que visava manter o monopólio comercial sobre grande parte do norte da Europa e do Báltico. Para atender à demanda dessa aliança comercial, o porto foi estabelecido, e a área estava repleta de armazéns.
Na segunda metade do século XIX, o bairro Spikeri foi criado, englobando um complexo de armazéns. Nessa época, os edifícios de armazém foram construídos com base em projetos dos melhores arquitetos dos países bálticos. A área é caracterizada por edifícios de tijolos vermelhos com mais de 150 anos de história.
Museu do Holocausto da Letônia e Gueto de Riga- Rīgas Geto un Latvijas Holokausta Muzejs
Trata-se de um museu dedicado à memória dos mais de 70.000 judeus letões e aproximadamente 20.000 judeus de outras nações europeias, incluindo Alemanha, República Tcheca, Áustria, Hungria e Lituânia, que foram vítimas do Holocausto. Este museu tem como missão preservar e contar a história do Holocausto na Letônia, bem como história da comunidade judaica no país antes da ocupação nazista
O Museu do Holocausto da Letônia é notável por ser o segundo museu dedicado a contar a história do Holocausto nos países da antiga União Soviética, sendo o outro museu localizado em Varsóvia, o Museu da História dos Judeus Poloneses.
Este museu está situado nas proximidades do que antes era o antigo gueto judaico durante a Segunda Guerra Mundial. O gueto de Riga sofreu poucas alterações arquitetônicas desde o final da guerra.
A entrada para o museu é gratuita, embora sejam sugeridas doações para apoiar a manutenção do memorial.
Plataforma de observação da Academia de Ciências da Letônia- Latvijas Zinātņu akadēmijas Novērošanas Klājs
Trata-se do edifício que abriga a sede oficial da Academia de Ciências da Letônia. Este prédio é um legado do período soviético, sendo um dos ícones da arquitetura stalinista e do socialismo clássico.
Este edifício foi o primeiro arranha-céu de Riga, com 23 andares e 766 salas que abrigam pesquisadores, cientistas e historiadores. A construção originalmente destinava-se a ser o Edifício dos Trabalhadores de Kolkhoz ou um hotel para trabalhadores agrícolas, conforme planejado pelas autoridades socialistas da época. No entanto, o prédio não acabou sendo utilizado para o propósito inicialmente concebido.
Os visitantes podem subir até o observatório no 17º andar, que fica a 65 metros de altura, e desfrutar de uma vista panorâmica. A partir desse mirante é possível apreciar as torres das igrejas da Cidade Velha, o rio Daugava e muito mais. O mirante Panorama Riga está aberto para visitação pública de abril a novembro.
Biblioteca Nacional Letônia (NLL)
Trata-se da Biblioteca Nacional da Letônia, um complexo composto por sete edifícios. Seu acervo abrange aproximadamente 4,5 milhões de livros, com obras que cobrem uma ampla variedade de temas, com foco especial em ciências humanas e sociais, coleção bibliográfica nacional, estudos sobre o Báltico, arte, música, gravações sonoras, visuais, mapas e livros raros.
Acesso livre.