GONÇALVES, UM CHARME NO INTERIOR DE MG

Gonçalves, conhecida como a Pérola da Mantiqueira, está localizada no interior de Minas Gerais, sendo uma cidade calma e com um povo receptivo. A região é caracterizada por suas montanhas, vales profundos e aflorações rochosas de grande porte, fazendo fronteira com o estado de São Paulo. A cidade faz parte do Circuito Serras Verdes do Sul de Minas e dos Circuitos das Águas e das Malhas, sendo vizinha das cidades turísticas de Campos do Jordão e Monte Verde.

Gonçalves é rica em atividades ligadas ao ecoturismo e possui uma abundância de belezas naturais, como cachoeiras e trilhas. O clima é ameno, com temperaturas variando entre 18ºC e 32ºC no verão, e no inverno, as temperaturas podem chegar a até -7ºC, com quedas de geadas que branqueiam o cenário rural.

Um dos atrativos da cidade é a arquitetura das construções da pequena localidade, que acrescenta charme ao ambiente.

Bem Vindo a Gonçalves!

População: 4.500 habitantes

Altitude: 2.100 m (máxima);  1350 (sede do município).

Fundação: 1878

Emancipação: 1963

Onde fica Gonçalves?

Gonçalves situa-se no sul de Minas Gerais, na região da Serra da Mantiqueira, fazendo limite com os municípios de Paraisópolis, São Bento do Sapucaí, Sapucaí-Mirim e Camanducaia. Essa localização privilegiada proporciona aos visitantes vistas deslumbrantes das montanhas e acesso a uma variedade de atrativos naturais e paisagens deslumbrantes.

Como chegar em Gonçalves?

Se você estiver viajando de carro de São Paulo para Gonçalves, há três estradas principais que você pode utilizar: BR-116, BR-381 e SP-070.

Já se você estiver vindo de Belo Horizonte, pode optar pelas seguintes estradas: BR-381, MG-050 e, posteriormente, ingressar na BR-381. Essas são as principais rotas para chegar a Gonçalves, proporcionando belas paisagens ao longo do caminho.

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Distância de Belo Horizonte: 456 km (via BR-381)

Distância de São Paulo: 212 km (via BR-116)

História

Em 1825, o português Policarpo Teixeira de Andrade Queiroz veio de Portugal para o Brasil em busca de ouro em Minas Gerais, estabelecendo-se inicialmente em São João Del Rei. Em 1834, como as reservas de ouro eram insignificantes, mudou-se para a localidade Vila Nova de Itajubá. Lá, constituiu família e teve seis filhos. O filho mais novo adoeceu e, em um ato de fé, Policarpo fez a promessa para Nossa Senhora das Dores de doar seis alqueires de sua fazenda, localizada junto à divisa do estado de Minas Gerais com São Paulo, para a construção de uma capela em agradecimento pela recuperação do filho.

Cumprindo sua promessa, em 1778, foi edificada a capela, que se tornou o marco da fundação da cidade. Em 1897, a capela foi transferida para as margens do Rio Capivari, onde hoje se encontra a atual Igreja Matriz. Neste local, viviam três colonos com o sobrenome Gonçalves. Por isso, a capela passou a ser conhecida como Capela das Dores dos Gonçalves.

Com o passar dos anos, o distrito começou a se desenvolver, com o estabelecimento de casas comerciais. Em 1º de março de 1963, Gonçalves se emancipou de Paraisópolis, tornando-se um município autônomo e independente.

Muro das Honrarias

Desde o início do milênio, o município vem se desenvolvendo em torno do turismo, com o crescimento significativo da rede hoteleira e do setor da gastronomia.

Hospedagem

Muitos visitantes passam somente o dia na cidade, vindo de São Paulo ou Minas Gerais (como Monte Verde). No entanto, a localidade oferece várias opções de hospedagem, como hotéis e pousadas, para aqueles que desejam estender a sua estadia. Um dos pontos mais tradicionais da hotelaria em Gonçalves é o Chalé Recanto do Sossego, um local tranquilo como o próprio nome sugere e perfeito para quem deseja praticar aventuras e atividades ligadas ao ecoturismo.

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Gastronomia

A culinária gonçalvense oferece doces artesanais, queijos, biscoitos de polvilho, pães caseiros e receitas passadas de geração a geração. A cidade possui restaurantes, padarias, cafés e bares para atender aos moradores e visitantes com uma variedade de opções gastronômicas.

Quando visitar Gonçalves?

Gonçalves pode ser visitada em qualquer época do ano. O verão é uma alternativa para quem deseja fugir do calor, pois a região possui temperaturas amenas nessa estação. No inverno, por outro lado, as temperaturas podem chegar abaixo de zero

O que fazer em Gonçalves?

Centro

Caminhar pela região central da pequena e simpática cidade é um convite para os viajantes. Apreciar a arquitetura das casas antigas é uma experiência encantadora, e a pintura da casa da Padaria São Francisco acrescenta ainda mais charme ao cenário. Além disso, a paróquia Nossa Senhora das Dores é outro ponto de destaque bem no centro da cidade.

Padaria São Francisco

Paróquia Nossa Senhora das Dores

Cervejaria 3 Orelhas

Outra atração em Gonçalves é a fábrica da Cervejaria 3 Orelhas, localizada próxima à entrada da cidade, na estrada Terra Fria, km 5, em meio a um belo cenário. Os visitantes têm a oportunidade de realizar um tour e conhecer de perto todo o processo da produção da cerveja artesanal. O local possui uma loja e um bar que serve refeições.

Ecoturismo

Diversas atividades ligadas ao ecoturismo estão à disposição dos aventureiros em Gonçalves. Os visitantes podem desfrutar de passeios a cavalo, observação de aves, escaladas em montanhas, praticar mountain bike e se divertir em estradas off-roads com quadriciclos 4×4.

O visitante pode realizar caminhadas em trilhas nas montanhas, sentindo o ar puro da região. O ponto máximo que uma trilha pode levar o viajante é a 2.120m de altura, sendo aconselhável contratar um guia. As trilhas levam o turista a belas cascatas e permitem observar a fauna e os pássaros da região. Gonçalves conta com seis belas cachoeiras que encantam os visitantes. Quatro dessas cachoeiras situam-se próximas ao Chalé Recanto do Sossego. Vale ressaltar que, considerando que as trilhas e estradas são de terra, é importante estar atento em dias de chuva, pois as pistas podem ficar enlameadas, dificultando o trânsito. Portanto, é sempre bom se preparar e tomar os devidos cuidados durante as caminhadas e atividades ao ar livre na região.

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A zona rural permite ao visitante um contato direto com o ambiente e costumes totalmente diferentes dos grandes centros urbanos. Ao passear pela região, pode-se ver animais no campo, carros de boi (primeiro meio de transporte da região), as tradicionais casas de pau a pique (também conhecidas como taipa de mão). No inverno, é possível observar a fumaça saindo pela chaminé de casas com fogão a lenha, o que proporciona uma atmosfera acolhedora. Vivenciar o cotidiano da roça, andar a cavalo e muito mais.

Um ponto a ser observado nos passeios é ter cuidado com a segurança. Algumas cachoeiras são fundas e não possuem parapeitos nos pontos com pedras. Como já mencionado anteriormente, é ideal contratar um guia local acostumado a percorrer a região, pois eles conhecem bem os caminhos e podem garantir uma visita mais segura e proveitosa. Os caminhos e estradas para chegar às atrações fora da sede do distrito são de terra batida, portanto, esteja preparado para dirigir em terrenos não asfaltados.