HISTÓRIA DA ESLOVÊNIA
Conheça a História da Eslovênia… um pequeno país situado na Europa Central, Leste Europeu e Região dos Balcãs. A Eslovênia localiza-se na junção de quatro grandes regiões geográficas da Europa: Alpes, Dinárica, planície da Panônia e o Mediterrâneo.
O país, diferentemente de muitos outros na Europa, tem metade de sua área coberta por florestas. O ponto mais elevado do país é o monte Triglav (em esloveno, significa três cabeças); ele está estampado na bandeira da Eslovênia e no brasão de armas. No cume, há uma torre edificada em 1895, chamada Aljažev stolp, com 2864m de altitude, situada na região dos Alpes eslovenos.
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A Eslovênia é dividida em 211 municípios. Dentre esses municípios, apenas dez recebem o status de município-cidade (mestna občina), que são: Ljubljana (em português, Liubliana), a capital da Eslovênia; Maribor; Kranj (em português, Carníola); Celje; Koper (em português, Capodistria); Novo Mesto; Velenje; Nova Gorica (em português, Nova Gorícia); Ptuj; Murska Sobota; Slovenj Gradec. O município-cidade mais populoso do país é a capital Ljubljana, seguido por Maribor.
Curiosidade:
_Os três países da Europa com maior cobertura florestal em seus territórios são Finlândia (71,3% do território), Suécia (69% do território) e Eslovênia (aproximadamente 50% do território).
História
O território esloveno foi habitado desde o período pré-histórico, com investigações arqueológicas indicando a existência de vida há cerca de 250 mil anos. Um importante achado foi feito na caverna Divje Babe, perto de Cerkno: uma flauta de 60 mil anos da era dos Neandertais, que hoje faz parte do acervo do Museu Nacional da Eslovênia.
Durante a Idade do Ferro, a Eslovênia era habitada por tribos Ilíricas e Celtas até o século I a.C. A partir desse ponto até o século VI, tanto a Eslovênia quanto os países vizinhos pertencentes à antiga Iugoslávia foram ocupados pelo Império Romano.
A região teve uma história repleta de conflitos e ocupações por governos estrangeiros. A Eslovênia já pertenceu ao Império Romano, ao Império Bizantino, à República de Veneza, ao Ducado de Carantânia (no norte esloveno atual), ao Sacro Império Romano-Germânico, à Monarquia de Habsburgo (Casa da Áustria), ao Império Austríaco (que se tornou Império Austro-Húngaro a partir de 1866, até 1918), ao Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos (depois chamado de Reino da Jugoslávia) e à República Socialista Federativa da Jugoslávia (1945-1991).
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No século I d.C., os romanos estabeleceram a cidade de Emona, atual Liubliana, fundada por volta do ano 15 d.C. Emona permaneceu sob controle romano até o início do século VI. Além de Emona, os romanos estabeleceram outros assentamentos como Petóvio, atual Ptuj, e Celeia, que é agora o município-cidade de Celje. Durante o domínio romano, Emona foi inicialmente parte da província da Gália Cisalpina e depois da Itália. Entre os séculos II e V, Emona desempenhou um papel importante na defesa contra tribos bárbaras do norte, como os hunos e visigodos.
Nos séculos V e VI, a região foi alvo de invasões das tribos hunas e germânicas. Em 510 d.C., os eslavos do leste chegaram à região.
Para entender melhor a história da Eslovênia, é importante analisar a região dos Bálcãs como um todo, em vez de focar apenas em seu território. A região dos Bálcãs sempre foi marcada por disputas de fronteira entre várias nações devido a diferenças étnicas, culturais e religiosas. As disputas geopolíticas na região sempre foram polêmicas.
A Europa possui três penínsulas: Itália, Ibérica e Balcãs. Nenhuma delas se compara aos Bálcãs em termos de quantidade de países.
Desde o período Neolítico, a região já era habitada. Na antiguidade, a região era conhecida como Dardânia Unida. Não foi apenas o território esloveno que foi dominado pelos romanos, mas toda a península dos Bálcãs. Com a colonização romana a partir do século I a.C., a região se tornou uma província romana.
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Em 395 d.C., o Império Romano foi dividido em Império Romano do Ocidente, com capital em Roma, e Império Romano do Oriente, também conhecido como Império Bizantino, com capital em Constantinopla. Grande parte do território dos Bálcãs ficou dentro do Império Bizantino. A região funcionou como fronteira entre o Império Romano do Ocidente e do Oriente. Os sérvios, originalmente politeístas e situados no leste da região, foram convertidos ao cristianismo ortodoxo sob a influência de Constantinopla. Por outro lado, os croatas e eslovenos, originalmente politeístas, foram convertidos ao catolicismo.
No século XIX, com o declínio do Império Otomano, os Bálcãs tornaram-se uma zona instável e disputada, com interesses de grandes potências como Áustria-Hungria e Rússia, além das potências regionais Bulgária e Sérvia. Essas disputas territoriais perduraram até a Primeira Guerra Mundial.
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Após a queda dos impérios Otomano e Austro-Húngaro, assim como o fim da Primeira Guerra Mundial, a Jugoslávia foi criada com base no Tratado de Versalhes.
No século XX, a região, agora como parte da Jugoslávia, passou por três fases. A primeira foi em 1918, quando a monarquia foi estabelecida como o Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos, sendo posteriormente renomeada como Reino da Jugoslávia em 1929. Essa situação durou até a invasão das tropas do Eixo em 1941, quando a Jugoslávia se tornou um território sob domínio nazista.
Após o término da Segunda Guerra Mundial em 1945, a Jugoslávia transformou-se em uma República Socialista Federativa. Com a queda do Muro de Berlim e o colapso do comunismo na União Soviética em 1991, a Jugoslávia se desintegrou, resultando no surgimento de quatro novas repúblicas independentes: Eslovênia, Croácia, Bósnia e Herzegovina e Macedônia.
Entre 26 de junho e 5 de julho de 1991, ocorreu a Guerra dos Dez Dias (ou Guerra de Independência Eslovena) entre a Eslovênia e a Iugoslávia. As forças eslovenas obtiveram controle efetivo de todas as passagens de fronteira do país. A guerra terminou com o Acordo de Brioni, nas Ilhas Brioni, na Croácia.
Ao lado desta história milenar da região dos Balcãs, a capital Liubliana construiu sua própria narrativa. Nos anos de 1511 e 1895, Liubliana foi atingida por dois grandes terremotos. Grande parte das construções barrocas, feitas principalmente entre o século XVI e meados do século XVIII, ainda está presente na capital do país.
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A capital recebeu o nome de Ljubljana a partir do século XII. Desde então, Ljubljana começou a se desenvolver como centro cultural das terras eslovenas. Ljubljana pode ser rotulada como uma obra de arte devido ao seu estilo arquitetônico e à beleza da natureza que a envolve, como o rio Ljubljana. A cidade experimentou diferentes estilos ao longo do tempo. O primeiro padrão arquitetônico foi o renascentista. Posteriormente, veio o barroco e, no século XIX, a influência romantista. Após o grande terremoto de 1895, que destruiu boa parte da cidade, a reconstrução adotou o estilo Art Nouveau. No século XX, a cidade foi enriquecida pela genialidade do renomado arquiteto Jože Plečnik (1872-1957), que deixou sua marca em vários pontos da cidade, como a icônica Ponte Tripla.
Hoje em dia, a cidade de Ljubljana é conhecida pelo seu compromisso com o meio ambiente, evidenciado por seus parques e praças bem cuidados. Ela conquistou o Prêmio Capital Verde da Europa em 2016.
Etnia e Religião
A maioria da população do país é composta pela etnia eslovena, cerca de 83%. Também fazem parte da população os sérvios, representando aproximadamente 2%, os croatas com 1,8% e os
A maior parte da população eslovena é cristã (61%). A maioria dos cristãos segue o catolicismo. Uma pequena parcela é cristã ortodoxa. Além disso, existem cristãos que aderem a outras vertentes do cristianismo, como os evangélicos e protestantes. Outros eslovenos seguem diferentes crenças, como o islamismo e o judaísmo. Cerca de 10% da população se identifica como agnóstica ou ateia.
A língua oficial é o esloveno. Nas regiões fronteiriças, o italiano e o húngaro também têm status oficial.
Economia
A Eslovênia é um país em desenvolvimento. Com o fim da Iugoslávia, o modelo econômico passou de socialista para capitalista. A Eslovênia se destacou como um dos países que fizeram uma transição bem-sucedida do sistema socialista para o capitalista.
O setor primário tem uma contribuição pequena para a formação do PIB, representando aproximadamente 3%. As indústrias desempenham um papel mais significativo, variando entre 25% e 30% de participação. O maior componente do PIB é o setor terciário, com os serviços contribuindo com uma parcela entre 60% e 70%.
O parque industrial é composto principalmente pela produção de produtos químicos, mercado têxtil, aparelhos elétricos, componentes automotivos, produtos metálicos e mobiliário.
No setor terciário, o turismo desempenha um papel importante, especialmente na capital e no litoral.
Em 2007, a Eslovênia adotou o Euro ao ingressar na zona do Euro, substituindo sua moeda anterior, o Tolar.
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