OEIRAS, A PRIMEIRA CAPITAL DO PIAUÍ
Oeiras, primeira capital do Piauí e uma das cidades mais antigas do estado, é conhecida como a capital da fé. Possui um patrimônio arquitetônico significativo, reconhecido como Monumento Nacional, preservando diversas construções históricas, incluindo igrejas, casarões e praças, que refletem a arquitetura colonial brasileira. A cidade se empenha em preservar suas raízes do período colonial e é conhecida por suas tradições culturais, festas religiosas e eventos que celebram a história e a identidade local. A religiosidade de Oeiras atrai o turismo religioso, com visitantes explorando suas igrejas e monumentos históricos. Visite os museus, prédios históricos, o Morro da Cruz, o Morro do Leme, e muito mais que Oeiras tem a oferecer.
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Bem-vindo a Oeiras!
Distância até a capital Teresina: 313 km
População: 38 161 habitantes (2022)
Fundação: 26 de dezembro de 1695
Onde fica Oeiras?
Situa-se no estado do Piauí, na região Nordeste do Brasil, no sertão piauiense, na Microrregião de Picos, vizinho aos municípios de Colônia do Piauí, São João da Varjota, Ipiranga do Piauí e Nazaré do Piauí.
Como chegar em Oeiras?
Para chegar em Oeiras, no estado do Piauí, você tem algumas opções, dependendo de onde você está saindo.
Saindo de Teresina (capital do Piauí):
De carro: Oeiras está localizada a cerca de 300 km ao sul de Teresina. O trajeto pode ser feito pela BR-316 e depois pela PI-236. A viagem de carro leva em média 4 a 5 horas.
De ônibus: Há empresas de ônibus que oferecem viagens diretas de Teresina para Oeiras. A viagem de ônibus pode durar de 5 a 6 horas, dependendo das paradas.
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Saindo de outras cidades do Nordeste:
De carro: Utilize as principais rodovias que levam ao Piauí, como a BR-230 ou a BR-020, e depois siga as indicações para Oeiras via PI-236 ou outras rodovias locais.
De ônibus: Verifique as empresas de ônibus que fazem a rota até Oeiras ou até cidades próximas, como Picos ou Floriano, e de lá siga para Oeiras.
História
Oeiras tem suas raízes no período colonial do Brasil, fundada no século XVIII. Foi a capital do Piauí por 92 anos, até 1852, sendo um importante centro administrativo e cultural durante esse período. No século XVII, expedições tentaram explorar as terras do Estado do Piauí. Duas expedições merecem destaque: uma delas, comandada por Domingos Afonso Mafrense em 1674, percorreu toda a região centro-sul e dominou o sertão até o rio Parnaíba; a outra, proveniente de Pernambuco, avançou pelos sertões de Cabrobó.
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Oeiras foi o berço da colonização portuguesa na Província do Piauí. Sua economia era baseada na criação de gado bovino. Essa situação ocorreu porque a Coroa Portuguesa preferia concentrar a plantação de cana-de-açúcar no litoral, onde gerava mais lucros. Dessa forma, os bovinos foram empurrados para o interior do país, e uma das regiões que recebeu esse gado foi a área onde se localiza a atual cidade de Oeiras. Período que também chegou vários nordestinos.
Foi nessa região que nasceu a cidade de Oeiras, inicialmente chamada de Vila da Mocha, devido à sua localização às margens do córrego Mocha. A vila foi provavelmente fundada em 1670.
Um dos marcos da fundação da cidade foi a construção da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Vitória, erguida em 1697 por dois padres jesuítas. O templo religioso era inicialmente uma pequena capela construída com taipa e palha.
Em 1718, o Piauí foi desmembrado da capitania do Maranhão, e o rei de Portugal ordenou que a capital fosse estabelecida na Vila da Mocha (atual Oeiras). Em 1758, a vila foi designada capital da província do Piauí e, em 1761, elevada à categoria de cidade. O nome da localidade foi alterado para Oeiras em homenagem ao Conde de Oeiras, futuro Marquês de Pombal, o poderoso ministro da corte portuguesa do Rei D. José.
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Em 24 de janeiro de 1823, sob a liderança do oeirense Manuel de Sousa Martins, o Barão da Parnaíba, o Piauí aderiu à Independência do Brasil.
Em 1852, devido à sua posição geográfica menos favorável para os negócios, Oeiras deixou de ser a capital da Província do Piauí. A capital foi transferida para Teresina, o que resultou na decadência de Oeiras.
Na Era Vargas (1930-1945), Oeiras começou a se desenvolver novamente. Grandes obras públicas marcaram essa época, como o Cine Teatro, o Passeio Público Leônidas Melo e o Mercado Público.
Economia
No século XXI, houve um crescimento significativo, especialmente no setor de serviços, mantendo-se como um polo primário de destaque. A economia da região é baseada em atividades agrícolas, especialmente no cultivo de milho, feijão e mandioca, entre outros.
Clima
O clima é semiárido, com períodos secos e chuvosos bem definidos ao longo do ano.
Gastronomia
Quanto à culinária, há diversas opções de restaurantes e lugares para comer. Existem restaurantes que servem pratos típicos da região, oferecendo uma experiência autêntica da culinária local. Além disso, há lanchonetes e padarias que oferecem sanduíches e salgados.
Hospedagem
Se o viajante decidir pernoitar na cidade, há hotéis e pousadas disponíveis, como o Hotel Valenciano e o Hotel Oeiras.
O que fazer em Oeiras?
A cidade possui diversas atrações relacionadas à história colonial e é um local voltado para a fé, atraindo o turismo religioso. Entre elas estão:
Catedral Nossa Senhora da Vitória
Um marco histórico e religioso, a igreja foi construída no século XVIII e apresenta uma arquitetura colonial. Ela é dedicada a Nossa Senhora da Vitória.
Museu de Arte Sacra de Oeiras
O acervo contempla arte sacra e objetos históricos.
Casarões Históricos
Passear pelas ruas do centro histórico de Oeiras permite contemplar a arquitetura colonial e os casarões preservados ao longo dos anos, alguns dos quais têm importância histórica e cultural.
Praça da Vitória
A Praça central é ponto de encontro para moradores e visitantes, ideal para relaxar, observar a arquitetura ao redor e absorver a atmosfera da cidade.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário
Situada na Praça da Vitória, no Alto do Rosário, um dos pontos mais elevados da cidade, a igreja foi construída sobre as fundações de uma velha edificação no ano de 1836. O primeiro templo da Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi edificado pelos padres jesuítas em época posterior a 1711.
Mirantes
Há dois mirantes que refletem a principal característica da cidade: seu povo religioso. Os dois morros oferecem vistas da cidade, mas de ângulos opostos. Os morros são:
_Morro do Leme: para chegar no topo é preciso subir uma escadaria com 162 degraus para chegar ao mirante com a estátua de Nossa Senhora da Vitória.
_Morro da Cruz: Ponto de peregrinação para fiéis em diversas datas religiosas, incluindo a tradicional Semana Santa, a maior festa religiosa da região. O acesso é feito de carro e há uma área de lazer, um bar e um letreiro da cidade. O letreiro pode ser avistado perfeitamente apenas da base do morro.
Festas religiosas
Oeiras é uma das cidades mais religiosas do estado. As principais festas incluem a Procissão de Bom Jesus dos Passos, a Procissão do Fogaréu, a Descida da Cruz e a Semana Santa. Uma das características da cidade é ser um importante ponto de peregrinação para fiéis em datas religiosas.