OS DOIS LADOS DO HAITI



_População:10,98 milhões (2017).

_Área:750 km².

_Capital:Porto Príncipe.

_Colônia: francesa.

_Independência: 1804.

Quando pensamos no Haiti, a primeira coisa que nos vem à cabeça é pobreza, certo? E essa é a mais dolorida realidade. Além de sofrer com desastres naturais – terremotos, furacões e secas –, o Haiti foi vítima de um governo tirano. O mais curioso é que se trata do primeiro país da América a acabar com a escravidão, em 1793 – o único caso do mundo em que a abolição resultou de uma revolta bem-sucedida dos escravos. Foi, também, o primeiro país da América Latina e do Caribe a conquistar a independência. Hoje, no entanto, é o país mais pobre da América.

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O Haiti é o terceiro maior país do Caribe, ficando atrás apenas de Cuba e da República Dominicana, com a qual divide a ilha Hispaniola. As línguas oficiais são o francês e o crioulo haitiano. As tradições e costumes têm influência predominante das culturas africana e europeia.

 

Como chegar ao Haiti?

 

A forma mais tradicional de fazer turismo pelo Haiti – mais especificamente em Labadee – é através dos cruzeiros da Royal Caribean. Há, contudo, outras maneiras de visitar o país. A Copa Airlines oferece voos para Porto Príncipe. Para quem está na República Dominicana, uma opção mais barata é pegar um ônibus que vai para Porto Príncipe ou Cabo Haitiano.

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Praias no Haiti

 

Como é tradicional nas ilhas caribenhas, o Haiti possui praias de tirar o fôlego. Cinco delas se destacam: Côte des Arcadins, Labadee Beach, Ca-Ira, Ilha da Tartaruga e Kokoyé Beach.

Côte des Arcadins: praia de mar azul-turquesa, com uma vida marinha de encher os olhos.

Labadee Beach: situada na área privada da Royal Caribean, apenas quem vem de cruzeiro tem acesso ao local, que conta com várias atrações.

Além de Côte des Arcadins e Labadee,  Ca-Ira, Ilha da Tartaruga e Kokoyé Beach também são praias que merecem uma visita.

 

Turismo no Haiti: o que fazer?

 

Por conta de toda sua história e suas dificuldades internas, o Haiti não é um país turístico, apesar de ser possível visitá-lo com esse intuito. Fazer turismo em Porto Príncipe é um desafio em função da insegurança; além disso, muitos pontos foram destruídos pelo trágico terremoto de 2010.

 

O Haiti criado pela Royal Caribbean

 

Dentro dos muros do resort privado da Royal Caribbean, existe um Haiti bem diferente, livre da insegurança e dos problemas que assolam o restante do território.

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Labadee é, na verdade, um porto na costa norte, embora possamos defini-lo como uma cidade haitiana criada pela Royal Caribbean – um canto reservado exclusivamente para os turistas. A empresa de cruzeiros alugou a região de 1985 até 2050. Aqui desembarcam milhares de pessoas por ano nos luxuosos cruzeiros da companhia, que traz ao país milhões de dólares ao ano. O lugar é encantador: ao visitá-lo, não parece que estamos no país mais pobre da América.

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Dragon´s Tail Coaster

Essa foi nossa primeira parada com o cruzeiro Oasis Of The Seas, no dia 19 de fevereiro de 2019. Passamos o dia em uma praia encantadora (Adrenaline Beach), situada numa enseada de areia branca e fina, com água cristalina, calma e quente. Diversas atrações enchem o lugar de adrenalina, incluindo tirolesas (uma delas é a mais longa tirolesa que opera sobre a água), parasailing (esporte que permite ao praticante voar sobre a água), montanha-russa e parque aquático. O viajante fica deslumbrado com o ambiente.

Praias em Labadee

Há quatro praias ao redor do porto:

_Barefoot Beach Club é a praia destinada a quem reservou cabanas, que custam mais de $225,00 – esse serviço é oferecido para os hóspedes de suíte do cruzeiro.

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Barefoot Beach Club

_Nellie´s Beach localiza-se ao lado da Barefoot Beach Club. Também oferece a opção de aluguel de cabanas, com o valor variando em torno de $200,00.

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Nellie´s Beach

_Columbus Cove é a praia para quem procura adrenalina, pois possui parques aquáticos e tirolesas; achamos Columbus Cove a praia mais bonita de Labadee.

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Columbus Cove

_Adrenalina Beach é uma ótima opção para quem deseja relaxar, oferecendo aluguel de cadeiras, cabanas e camas, sendo a praia mais distante do cais; sua verdadeira dimensão se vê do ponto de partida das tirolesas. Dragon´s Tail Coaster possui na vista seu ponto alto; na nossa opinião, a descida de tirolesa valeu mais pela vista do que pela tirolesa em si – e isso que amamos a tirolesa! Fizemos a mais alta, sobre as águas.

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Adrenaline Beach

Artisan´s Village

Em Labadee, conhecemos um pouco da cultura haitiana através das tendas que vendem artesanato local, cujas cores reproduzem o espírito do povo. No Artisan´s Village, os haitianos vendem seus artesanatos, quadros, souvenires e mercadorias a preços muito baixos – nesse local, sentimos a pobreza e a necessidade da população.

Para comprar junto aos comerciantes locais em Labadee, é necessário pagar em dólar. Os produtos e serviços oferecidos pela Royal Caribbean podem ser pagos com seu cartão do cruzeiro. A única identificação que o hóspede precisa ter consigo é o cartão do quarto, que deve ser carregado o tempo inteiro, pois constitui uma espécie de identificação, sendo impossível fazer qualquer coisa dentro do cruzeiro sem ele. Não é necessário levar o passaporte, diferentemente das outras paradas, onde ambas as identificações – o cartão do cruzeiro e o passaporte – são obrigatórias.

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Artisan´s Village

Labadee: o resort privado da Royal Caribbean

Esse é o Haiti desfocado de sua realidade: um Haiti que não é o verdadeiro Haiti. Uma força privada de segurança controla o resort, os haitianos não têm acesso e os visitantes não podem deixar o local. Alguns haitianos podem estabelecer negócios na propriedade. Cruzar a fronteira entre o paraíso e a realidade é uma missão quase impossível, pois os turistas não são autorizados a acessar o país. A região encontra-se em uma península inacessível pelo relevo da costa e pelas montanhas. O verdadeiro Haiti fica atrás dos portões do resort, de modo que os passageiros do cruzeiro não têm contato com a situação de um dos lugares mais pobres do mundo. A área protegida desconhece a insegurança e a instabilidade corriqueira no restante do país.

O navio ancorou às 8h da manhã e deixamos o porto às 16h30min. Esse é, em média, o tempo de permanência no local, não sendo permitido ficar mais.

 

 

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