TIMBÓ, SANTA CATARINA

Timbó, pequena e charmosa, é uma das dez cidades do Brasil com melhor qualidade de vida. As ruas são limpas e a região é cercada de montanhas. As culturas germânica e italiana estão presentes no cotidiano na cidade, assim como a gastronomia alemã. Os cenários naturais fotográficos são dignos de serem emoldurados no Morro Azul. Tudo isso e muito mais encanta os viajantes o ano inteiro.

População: 44.977 habitantes (2020)

Fundação: 1869

Emancipação: 1934

História

A cidade foi fundada em 1869 por um grupo de alemães imigrantes sob a liderança de Frederico Donner junto à confluência do Rio Benedito e do Rio dos Cedros. Posteriormente aos alemães, desembarcaram na região os colonos italianos. Em 1934, Timbó se emancipou de Blumenau, transformando-se em município autônomo e independente. A população da localidade é composta praticamente de 50% alemã e 50% italiana. Os imigrantes alemães vieram da região de Hamburgo e Pomerânia da Alemanha. Os italianos são procedentes da região de Trento e Chiavenna da Itália.

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Origem do nome da cidade

O nome da cidade é em razão de na região existir a planta chamada timbó, a qual foi catalogada pelo botânico Fritz Müller. Uma curiosidade da planta é que dela se extrai a substância retinona, altamente tóxica, utilizada para a produção de inseticidas, como o DDT (foi utilizado pelas forças estadunidenses durante a 2ª Guerra Mundial, nos conflitos dentro das matas intensas do Pacífico Sul contra o exército imperial japonês).

Evento

A Festa do Imigrante, realizada para comemorar o aniversário de emancipação da cidade, contempla danças, músicas e gastronomia típicas dos povos colonizadores.

Clima

O clima é quente e temperado. Chove em todas as estações do ano.

Como chegar em Timbó?

Pela BR 101. Depois, conecta com a BR-470 e, na sequência, com a SC-421 até a cidade.

Distância de Florianópolis: 176 km

Onde fica Timbó?

Situa-se no Vale do Itajaí, microrregião de Blumenau, a nordeste de Santa Catarina, fazendo limite com os municípios de Benedito Novo, Rodeio, Indaial, e Rio dos Cedros. Timbó pertence à região turística do Vale Europeu.

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O que fazer em Timbó?

Um dos cartões postais da cidade é a ponte Thapyoka. O município possui cenários naturais empolgantes e faz parte da rota do cicloturismo do Vale Europeu, senda o ponto de início e de fim do passeio.

Entre as atrações turísticas, destacam-se:

Complexo Turístico Jardim do Imigrante

Esse é o cartão postal de Timbó. O visual é composto pela ponte da Thapyoka, que cruza a represa do Rio Benedito, uma casa estilo enxaimel ao fundo, dois moinhos (um de cada lado) – um deles fica meio escondido abaixo da casa típica, já o segundo fica levemente camuflado no meio das árvores, ao lado de uma casinha no outro lado do rio. O complexo fica no centro da cidade e é um ponto imperdível para quem a visita. Além disso, este é o ponto de início e fim do passeio de cicloturismo no Vale Europeu.

A Represa do Rio Benedito foi construída por imigrantes alemães em 1880. A casa enxaimel que avistamos no complexo costuma ser um restaurante, contudo, em nossa visita, estava em reforma e, em breve, será um novo restaurante (viagem em junho de 2021).

Museu do Imigrante

O Museu faz parte do Complexo turístico Jardim do Imigrante. O local fica numa casa antiga, com um acervo que preserva a história e cultura dos colonizadores de Timbó.

Ingresso: R$ 5,00

Horário: das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30, de terça-feira até domingo.

Praça Frederico Donner

Praça em frente ao complexo turístico onde está uma casa estilo enxaimel. Essa pequena casa é um centro de informações turísticas, bem como Casa do Artesão, onde é possível encontrar pequenos traços da cultura de Timbó, com uma variedade de souvenirs para lembrar sua visita. Na praça, também encontramos um letreiro escrito “#Bike” e, atrás dele, há um estacionamento para bicicletas.

Parque Central Timbó

Trata-se de um parque no centro de Timbó inaugurado em 2012 para todas as idades. Lá encontramos um grande letreiro com o nome da cidade “S2 TIMBÓ”. O espaço tem uma área de 32.125 m² destinadas ao lazer e a atividades ao ar livre. Além disso, o local conta com quadra poliesportiva, de vôlei, de futebol de areia, pista de skate, bem como academia ao ar livre. Assim como na Praça Frederico Donner, encontramos um letreiro escrito “#Bike” e, atrás dele, um estacionamento para bicicletas.

Pavilhão de Eventos Henry Paul

O local é um parque com 88.000m de extensão com algumas atrações da cidade. No parque, encontramos pista de skate, de caminhada, academia ao ar livre, estacionamento, trilhas ecológicas, uma figueira centenária. Além disso, lá ocorrem festivais, incluindo a festa do imigrante. A inauguração do local foi em comemoração ao centenário de Timbó, em 1969.

Eco do Avencal

Trata-se de um local de turismo de experiência, ótimo para quem viaja com crianças. Fica ao lado do jardim botânico e a visita dura aproximadamente 3h – é preciso agendar com antecedência. O projeto tem uma abordagem prática, com recursos visuais e réplicas de dinossauros e animais exóticos. Um lugar perfeito para prática pedagógica para as crianças. Para visitação, é cobrado ingresso.

Contatos para agendar a visita: (47) 99121-2083 ou pedagogico@ecodoavencal.com.br

Parque de Exposições Franz Damm

Conhecido como Jardim Botânico, fica ao lado do Eco Avencal, perto do centro de Timbó. Um ótimo lugar para respirar ar puro, fazer caminhada, com lagoas, churrasqueira, restaurante, trilhas ecológicas e playground infantil. Além disso, é um belo cenário para fotos.

Museu da Música

O museu fica em uma pequena e charmosa casa em Timbó no caminho para Benedito Novo e Rodeio. O acervo é exposto no Salão de Bailes Hammermeister. Vários tipos de instrumentos musicais, entre réplicas e originais, assim como partituras, coleção de gravuras, livros e discos são algumas peças que encontramos no acervo.

Casa do Poeta

O local foi a casa do Poeta Lindolf Bel e seus pais. Desde 2003, o local virou um museu que visa preservar a forma, estilo de vida e filosofia do morador. O acervo conta com algumas peças originas da casa, documentos, fotos do poeta e livros. No museu, podemos conhecer a parte interna e pátio. Na parte externa, encontra-se um fogão da época, que ainda é utilizado para fazer feijoada.

Parque Ecológico Freymund Germer

O parque ficou conhecido como Morro Azul, por causa da altitude e distância que proporcionam aos olhos a cor azul. Com uma altitude de 758m, ele é o ponto mais alto da cidade e oferece uma belíssima vista de Timbó e região. O local tornou-se um dos símbolos de preservação do meio ambiente. O acesso é por uma estrada de chão. O topo do morro tem dois pontos de visitação: o mirante norte e o mirante sul. No mirante norte, tem uma rampa de voo livre e uma luneta. Já no mirante sul, está o balanço do infinito e um letreiro de coração escrito Timbó.

Morro Arapongas

Trata-se de um local para os aventureiros, de difícil acesso. O mirante fica a 6km de distância do centro. O lugar é utilizado para prática de voo parapente. Para subir, é recomendado um veículo 4×4.

Patrimônio Histórico

Algumas das casas e pontos citados fazem parte do patrimônio histórico do município ou estado. Entre eles, a Casa do Poeta, o Salão Hammermeister (museu da música), casa estilo enxaimel do complexo do imigrante. Além disso, outras construções também são patrimônios da cidade, como a Casa do Professor (Rua Pomeranos, 134), Residência Americo Koprovsky (Rua Blumenau, 4664), Residência Geraldo Thuroe (Cedro Margem esquerda), Propriedade Sede dos escoteiros (Rod. Tercílio Marchetti, SC-417), Residência Haroldo Radoll (Tifa Ücker), Residência Norbert Zimath (Rua Pomeranos, 3182), bem como a 1ª Escola Urbana (Rua Pomeranos, 140).